07/12/2018

FELIZ NATAL 2018

Está chovendo; estou relendo as CARTAS DE CRISTO. 

Hoje é 7 de dezembro, mês do NATAL e, como dizia um colega do BB: “Calma, chefe, o Aniversariante é nosso irmão”!

O que dizem as CARTAS DE CRISTO sobre o nascimento de Jesus?

Pesquisei; nada localizei, mas Cristo fala de sua juventude, quando, como Jesus, viveu na Palestina. Sua narrativa pode não ser uma mensagem de Natal, mas creio que pode interessar aos estudiosos (e praticantes!) de seus ensinamentos – e, principalmente, à juventude, porque Ele se apresenta como “um individualista de comportamento indisciplinado (...) um verdadeiro rebelde”.

“Eu nasci na Palestina” - inicia Ele sua narrativa (*).

“Minha mãe estava convencida de que eu era o Messias. Ao contrário da crença popular, eu não era uma criança santa. Aos 12 anos, levaram-me até o Templo para ser entrevistado pelos Sumos Sacerdotes, para que se determinasse se eu estava pronto para iniciar o Treinamento Religioso Judeu. Fui rejeitado por ser demasiado teimoso.

“Amargamente decepcionada, minha mãe me levou para casa e fez o seu melhor para criar-me na santidade que marcou o seu próprio comportamento em todos os momentos. Aquela era uma tarefa impossível já que eu era, acima de tudo, um individualista de comportamento indisciplinado. Fiquei ressentido com as orientações de minha mãe e sua tentativa de disciplinar-me. Como jovem, tornei-me impossível de controlar – um verdadeiro rebelde! Rejeitei a adesão incondicional de minha mãe à fé e tradições judaicas, preferindo o riso às atitudes hipócritas. Recusei-me a aprender um ofício que me confinasse à rotina. Escolhi misturar-me com todo o tipo de gente das classes mais desfavorecidas, bebendo com eles, conhecendo prostitutas e me divertindo, conversando, discutindo, rindo e sendo um ocioso. Quando precisava de dinheiro, ia trabalhar nos vinhedos por um dia ou dois ou fazia trabalhos que me pagassem o suficiente para comer e beber, propiciando-me o lazer que desejava.

“Apesar de todos os meus defeitos como ser humano, minhas atitudes descuidadas e indolentes, minha obstinação e determinação egocêntrica para pensar minhas próprias ideias sem me importar com o que os demais pudessem pensar a meu respeito, eu tinha uma profunda preocupação com as pessoas. (...) Era um acirrado defensor daqueles que você chama de “desamparados”. Poderia se dizer que eu era “gente do povo”. Vivi muito perto dele em um espírito de companheirismo, escutando suas aflições, compreendendo-o e me importando.

“É importante entender minhas verdadeiras origens e minhas características na juventude, pois foram os estímulos que me incitaram, empurraram e impulsionaram a finalmente ser o Cristo.

“O que mais fortemente detestei e combati foi a miséria, a doença e a pobreza que via ao meu redor.

(*) FONTE/LEIA MAIS
CARTAS DE CRISTO. Carta 1, p. 8.
Disponível para download em:

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