Hoje é 7 de dezembro, mês do NATAL e, como dizia um colega do BB: “Calma, chefe, o Aniversariante é nosso irmão”!
O que dizem as CARTAS
DE CRISTO sobre o nascimento de Jesus?
Pesquisei; nada
localizei, mas Cristo fala de sua juventude, quando, como Jesus, viveu na
Palestina. Sua narrativa pode não ser uma mensagem de Natal, mas creio que pode
interessar aos estudiosos (e praticantes!) de seus ensinamentos – e,
principalmente, à juventude, porque Ele se apresenta como “um individualista de
comportamento indisciplinado (...) um verdadeiro rebelde”.
“Eu nasci na
Palestina” - inicia Ele sua narrativa (*).
“Minha mãe estava
convencida de que eu era o Messias. Ao contrário da crença popular, eu não era
uma criança santa. Aos 12 anos, levaram-me até o Templo para ser entrevistado
pelos Sumos Sacerdotes, para que se determinasse se eu estava pronto para
iniciar o Treinamento Religioso Judeu. Fui rejeitado por ser demasiado teimoso.
“Amargamente
decepcionada, minha mãe me levou para casa e fez o seu melhor para criar-me na
santidade que marcou o seu próprio comportamento em todos os momentos. Aquela
era uma tarefa impossível já que eu era, acima de tudo, um individualista de comportamento
indisciplinado. Fiquei ressentido com as orientações de minha mãe e sua tentativa
de disciplinar-me. Como jovem, tornei-me impossível de controlar – um verdadeiro
rebelde! Rejeitei a adesão incondicional de minha mãe à fé e tradições
judaicas, preferindo o riso às atitudes hipócritas. Recusei-me a aprender um
ofício que me confinasse à rotina. Escolhi misturar-me com todo o tipo de gente
das classes mais desfavorecidas, bebendo com eles, conhecendo prostitutas e me
divertindo, conversando, discutindo, rindo e sendo um ocioso. Quando precisava
de dinheiro, ia trabalhar nos vinhedos por um dia ou dois ou fazia trabalhos
que me pagassem o suficiente para comer e beber, propiciando-me o lazer que
desejava.
“Apesar de todos os
meus defeitos como ser humano, minhas atitudes descuidadas e indolentes, minha
obstinação e determinação egocêntrica para pensar minhas próprias ideias sem me
importar com o que os demais pudessem pensar a meu respeito, eu tinha uma
profunda preocupação com as pessoas. (...) Era um acirrado defensor daqueles
que você chama de “desamparados”. Poderia se dizer que eu era “gente do povo”.
Vivi muito perto dele em um espírito de companheirismo, escutando suas
aflições, compreendendo-o e me importando.
“É importante
entender minhas verdadeiras origens e minhas características na juventude, pois
foram os estímulos que me incitaram, empurraram e impulsionaram a finalmente ser
o Cristo.
“O que mais
fortemente detestei e combati foi a miséria, a doença e a pobreza que via ao
meu redor.
(*) FONTE/LEIA MAIS
CARTAS
DE CRISTO. Carta 1, p. 8.
Disponível
para download em: