12/02/2019

A FIGUEIRA E OS MERCADORES

Quando Jesus expulsou os mercadores do templo, Ele somente agiu daquela forma, porque, na linguagem de hoje, poderíamos dizer que Ele estava de “baixo astral”. Ou seja, as frequências de sua consciência tinham baixado do estado Crístico (Divino) para o estado de consciência humana de Jesus!

CARTAS DE CRISTO
Na Carta 3, p. 13-14, Cristo nos diz que – quando amaldiçoou a figueira e expulsou os mercadores – Ele se comportou “de maneira irrefletida, como o faz a maioria dos homens e mulheres que, tendo grandes expectativas, não consegue o que quer”.

Eis o texto:

“Como estava dando lugar a dúvidas e temores, o nível normal das frequências de minha consciência estava baixando.

Eu estava descendo novamente às frequências da consciência do plano terreno.

Voltei a ser vítima de minha antiga agressividade que me incitava a atos irracionais, que eu não teria sequer considerado quando estava em meu estado anterior de total harmonia com o “Pai Consciência Amorosa”.

Minhas dúvidas e conflitos se exteriorizavam em minha vida como emoções e impulsos humanos que eram opostos à Lei Cósmica do Amor.

Primeiro aconteceu o episódio da figueira. Tinha fome e fui em direção à árvore, não esperando verdadeiramente encontrar frutas porque não era a estação de figos. Ao ver que a busca era “infrutífera”, amaldiçoei a figueira. Vinte e quatro horas depois, ela havia murchado até as raízes.

Foi uma experiência chocante. Era a primeira vez que minhas palavras tinham causado dano a algo. Contudo, mostrou claramente a meus discípulos o poder do PENSAMENTO para o bem ou para o mal. Demonstrou que quanto mais espiritualmente evoluída é uma pessoa, maior é o impacto de suas palavras no meio ambiente.

Aproveitei a oportunidade para explicar aos meus discípulos que eu tinha me comportado de maneira irrefletida, como o faz a maioria dos homens e mulheres que, tendo grandes expectativas, não consegue o que quer. Essas pessoas costumam reagir com raiva, lágrimas e até com palavras fortes que podem ou não significar um “desejar mal” ou maldizer a pessoa que tenha negado o que eles desejavam.

Eles já tinham visto por eles mesmos o que a minha maldição tinha causado à figueira. Agora deveriam compreender que tendo uma forte convicção, poderia ser concedido a eles qualquer coisa que pudessem desejar ou imaginar, mas também deveriam estar constantemente conscientes de sua própria condição mental – emocional. Não deveriam guardar rancor dos outros, mas sim perdoar rapidamente – do contrário, poderiam causar muito mal àqueles com quem estivessem ressentidos... E isto seria devolvido a eles no devido tempo, como a colheita do que semearam. E mais ainda, tal como é a semeadura, assim é a colheita. SABIA QUE O QUE EU TINHA CAUSADO À FIGUEIRA INEVITAVELMENTE RETORNARIA PARA MIM DE UMA OU OUTRA MANEIRA.
(...)
De repente, a cólera tomou conta de mim. Havia ali pessoas sérias que me rodeavam e desejavam ouvir palavras de VIDA, as quais em breve não poderia mais pronunciar, e ali estavam mercadores que viviam vendendo animais para os sacrifícios que não beneficiavam ninguém. Aqueles homens somente traziam dívidas e miséria às pessoas. Senti o sangue subir-me à cabeça, empurrei as mesas espalhando o dinheiro e expulsei do Templo os homens de coração duro.”

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