Quando Jesus expulsou os mercadores do templo, Ele somente
agiu daquela forma, porque, na linguagem de hoje, poderíamos dizer que Ele estava
de “baixo astral”. Ou seja, as frequências de sua consciência tinham baixado do
estado Crístico (Divino) para o estado de consciência humana de Jesus!
CARTAS
DE CRISTO
Na
Carta 3, p. 13-14, Cristo nos diz que – quando amaldiçoou a figueira e expulsou
os mercadores – Ele se comportou “de maneira irrefletida, como o faz a maioria
dos homens e mulheres que, tendo grandes expectativas, não consegue o que quer”.
Eis o texto:
“Como estava dando
lugar a dúvidas e temores, o nível normal das frequências de minha consciência
estava baixando.
Eu estava descendo
novamente às frequências da consciência do plano terreno.
Voltei a ser vítima
de minha antiga agressividade que me incitava a atos irracionais, que eu não
teria sequer considerado quando estava em meu estado anterior de total harmonia
com o “Pai Consciência Amorosa”.
Minhas dúvidas e conflitos
se exteriorizavam em minha vida como emoções e impulsos humanos que eram opostos
à Lei Cósmica do Amor.
Primeiro aconteceu o
episódio da figueira. Tinha fome e fui em direção à árvore, não esperando
verdadeiramente encontrar frutas porque não era a estação de figos. Ao ver que a
busca era “infrutífera”, amaldiçoei a figueira. Vinte e quatro horas depois,
ela havia murchado até as raízes.
Foi uma experiência
chocante. Era a primeira vez que minhas palavras tinham causado dano a algo.
Contudo, mostrou claramente a meus discípulos o poder do PENSAMENTO para o bem
ou para o mal. Demonstrou que quanto mais espiritualmente evoluída é uma
pessoa, maior é o impacto de suas palavras no meio ambiente.
Aproveitei a
oportunidade para explicar aos meus discípulos que eu tinha me comportado de
maneira irrefletida, como o faz a maioria dos homens e mulheres que, tendo
grandes expectativas, não consegue o que quer. Essas pessoas costumam reagir com
raiva, lágrimas e até com palavras fortes que podem ou não significar um
“desejar mal” ou maldizer a pessoa que tenha negado o que eles desejavam.
Eles já tinham visto por
eles mesmos o que a minha maldição tinha causado à figueira. Agora deveriam compreender
que tendo uma forte convicção, poderia ser concedido a eles qualquer coisa que
pudessem desejar ou imaginar, mas também deveriam estar constantemente conscientes
de sua própria condição mental – emocional. Não deveriam guardar rancor dos
outros, mas sim perdoar rapidamente – do contrário, poderiam causar muito mal àqueles
com quem estivessem ressentidos... E isto seria devolvido a eles no devido
tempo, como a colheita do que semearam. E mais ainda, tal como é a semeadura,
assim é a colheita. SABIA QUE O QUE EU TINHA CAUSADO À FIGUEIRA INEVITAVELMENTE
RETORNARIA PARA MIM DE UMA OU OUTRA MANEIRA.
(...)
De
repente, a cólera tomou conta de mim. Havia ali pessoas sérias que me rodeavam e
desejavam ouvir palavras de VIDA, as quais em breve não poderia mais
pronunciar, e ali estavam mercadores que viviam vendendo animais para os
sacrifícios que não beneficiavam ninguém. Aqueles homens somente traziam
dívidas e miséria às pessoas. Senti o sangue subir-me à cabeça, empurrei as
mesas espalhando o dinheiro e expulsei do Templo os homens de coração duro.”
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