“Assim, comecei minha
última viagem em direção a Jerusalém com grande confusão de sentimentos. Por um
lado, estava cansado de curar, falar e ensinar às pessoas que me escutavam
boquiabertas e não tinham nenhuma real compreensão do que eu tentava dizer. Tinha
pensado que meu conhecimento tornaria as pessoas capazes de sair de sua miséria
e, pelo menos, estabelecer contato com o “Pai” e obter um vislumbre do ‘Reino
dos Céus’. Não havia nenhuma evidência de tal despertar espiritual nem mesmo
entre meus discípulos. Meu desapontamento e sentido de fracasso trouxeram-me
contentamento ao pensar em abandonar a vida terrena rumo à gloriosa existência
que sabia que me esperava depois da morte.”
CARTAS DE CRSTO. Carta
3, p. 13.
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