“Primeiro aconteceu o episódio da figueira.
Tinha fome e fui em direção à árvore, não esperando verdadeiramente encontrar
frutas porque não era a estação de figos. Ao ver que a busca era “infrutífera”,
amaldiçoei a figueira. Vinte e quatro horas depois, ela havia murchado até as
raízes. Foi uma experiência chocante. Era a primeira vez que minhas palavras
tinham causado dano a algo. Contudo, mostrou claramente a meus discípulos o
poder do PENSAMENTO para o bem ou para o mal. Demonstrou que quanto mais espiritualmente
evoluída é uma pessoa, maior é o impacto de suas palavras no meio ambiente.
“Aproveitei a oportunidade para explicar aos
meus discípulos que eu tinha me comportado de maneira irrefletida, como o faz a
maioria dos homens e mulheres que, tendo grandes expectativas, não consegue o
que quer. Essas pessoas costumam reagir com raiva, lágrimas e até com palavras
fortes que podem ou não significar um “desejar mal” ou maldizer a pessoa que
tenha negado o que eles desejavam. Eles já tinham visto por eles mesmos o que a
minha maldição tinha causado à figueira. Agora deveriam compreender que tendo
uma forte convicção, poderia ser concedido a eles qualquer coisa que pudessem
desejar ou imaginar, mas também deveriam estar constantemente conscientes de
sua própria condição mental – emocional. Não deveriam guardar rancor dos
outros, mas sim perdoar rapidamente – do contrário, poderiam causar muito mal àqueles
com quem estivessem ressentidos... E isto seria devolvido a eles no devido
tempo, como a colheita do que semearam. E mais ainda, tal como é a semeadura,
assim é a colheita. Sabia que o que eu
tinha causado à figueira inevitavelmente retornaria para mim de uma ou outra
maneira.”
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