De acordo com a Bíblia, Jesus disse: “Não pensem que eu
vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes PLENO cumprimento”
(Mateus 5,17).
Se Jesus tivesse dito isso — e se comportado dentro da
Lei —, dificilmente Ele teria sido crucificado pelos religiosos da época.
Está claro que Jesus não cumpria a Lei, por exemplo:
“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente
por dente!’ Eu, porém, lhes digo: não se vinguem de quem fez o mal a vocês.
Pelo contrário: se alguém lhe dá um tapa na face direita, ofereça também a
esquerda!”? (5,38-39).
Jesus recomendou “amem os seus inimigos, e rezem por
aqueles que perseguem vocês” (Mateus 5,44), mas, em Sofonias 3,15, lê-se: “Javé
mudou a sentença que tinha contra você, ELIMINOU O SEU INIMIGO.”
Com o “amar ao próximo”, Jesus revogou, por exemplo, os
Dez Mandamentos. Quem “ama ao próximo”, não mata, não rouba, não adultera, etc.
Mas por que essas FALHAS NA BÍBLIA?
Trabalho com as hipóteses seguintes:
Primeira, Jesus nada escreveu e nada gravou, portanto os
seus ensinamentos — assim como os do Antigo Testamento — foram escritos de
acordo com a interpretação de cada autor. Sem falar de possíveis “fake news”.
Já pensaram na comunicação “boca a boca” naqueles tempos? Os Evangelhos de
Mateus e Lucas tiveram como referência o Evangelho de Marcos. O Evangelho que
mais se aproxima dos ensinamentos esotéricos de Jesus é o de João. A propósito,
em João 5,39-40, lê-se: “Vocês vivem estudando as Escrituras, pensando que vão
encontrar nelas a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim.
Mas vocês não querem vir a mim para terem a vida eterna”.
Segunda, certamente não havia LIBERDADE DE EXPRESSÃO como temos hoje (?). Assim os evangelistas tiveram que ajustar os ensinamentos de Jesus aos do Antigo Testamento. Tiveram que negociar o texto final, senão a “Lei proposta por Jesus não seria aprovada pelo Congresso Nacional”! Sem falar dos interesses das classes dominantes: romanos e líderes religiosos.
Tudo isso está claro no livro CARTAS DE CRISTO, onde se
lê:
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