Receber passivamente esclarecimentos sobre dúvidas surgidas não é o melhor caminho. Esclarecer dúvidas sobre como nadar não faz com que alguém aprenda a nadar.
Cada pessoa tem o seu próprio esquema mental. A explicação que “encaixa” no esquema mental de A certamente não se “encaixará” no esquema mental de B — portanto, é imprescindível que cada um encontre o entendimento compatível com o seu próprio esquema mental.
Falamos inclusive do método socrático.
“O método socrático é uma forma de investigação filosófica e pedagógica que utiliza o diálogo e o questionamento para levar uma pessoa a uma reflexão crítica sobre suas próprias crenças e conhecimentos. Desenvolvido pelo filósofo grego Sócrates, baseia-se na ironia (questionar a pessoa sobre o que ela pensa saber, expondo contradições) e na maiêutica ("arte de dar à luz" ideias), ajudando o indivíduo a descobrir a verdade por si mesmo”. (IA)
Mas o desafio não termina com um esquema mental perfeitamente ajustado. Depois de conhecida a teoria, é preciso, metaforicamente, entrar na piscina para nadar. E para nadar, ou seja, entrar no Reino de Deus, é preciso sair do esquema mental que a pessoa construiu com tanta dificuldade — isso significa transmutar o ego. Nesse sentido, o único caminho é a meditação — trata-se basicamente de deixar de procurar a solução no mundo exterior e se voltar para o mundo interior, pois, como disse Jesus, o Reino de Deus está dentro de vós.
Assim como cada um construiu seu esquema mental, na meditação, cada um deverá também construir a sua melhor forma de meditar. Seguir uma “receita de bolo” pode manter a pessoa ancorada numa prisão mental.
Compliquei?
Que tal “meditar” sobre a música Gita?
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