31/03/2024

A PÁSCOA NARRADA POR CRISTO

“Quando foi a hora de celebrar a Páscoa com meus discípulos, organizei uma ceia com todos reunidos num grande salão. Sabia que aquela era a última vez que comeria na Terra.
(...)
“Tive momentos de profunda autopiedade. Senti que ninguém compreendia o que havia procurado fazer pelo meu povo e o sacrifício que estava disposto a fazer por ele. João estava contando uma expressiva história sobre a última noite dos israelitas no Egito, antes de escaparem para o deserto. Falava das instruções de Moisés ao chefe de cada família para que matassem um cordeiro sem mancha, que o cozinhassem de certa maneira e pintassem com aquele sangue as portas das moradias israelitas, porque naquela mesma noite viriam os anjos para matar todos os filhos primogênitos dos egípcios e o seu gado.
(...)
“Era o tipo de história horrível que eu rejeitava por não ter nenhum valor para a pessoa que buscava a Verdade espiritual mais elevada. Eu me perguntava até que ponto meus discípulos realmente tinham entendido quando eu falava de seu “Pai Celestial” e Seu amor por toda a humanidade.  Como podiam entusiasmar-se com o pensamento de “anjos” matando os primogênitos dos egípcios quando eu tinha dito com toda a clareza que “Deus”, o “Pai”, era Amor? Mas os Judeus sempre haviam se preocupado com o derramamento de sangue para redimir seus pecados. Até mesmo Abraão, o fundador da nação israelita, convenceu-se de que devia levar o seu único filho ao deserto, matá-lo e oferecê-lo em sacrifício a Deus. Um pensamento pagão e revoltante!

“Pensei nos sacrifícios de animais no Templo. Amando a todos os seres vivos da criação como eu amava, esta prática era para mim uma abominação. E agora eu estava a ponto de ser levado para a morte porque tinha me atrevido a pronunciar as palavras da Verdade. E quando considerava o tão pouco do meu conhecimento que tinha conseguido transmitir, perguntava-me por que eu tinha sido enviado em tal missão!

“Senti de repente um estremecimento de ressentimento e raiva se entrelaçar aos sentimentos habituais de amor para com aqueles homens. Com certo cinismo, perguntava-me que sinal poderia deixar que fosse uma recordação eficaz, para que os meus ensinamentos retornassem a suas mentes quando já não estivesse com eles. Se podiam esquecer tão rapidamente todos os meus ensinamentos sobre o “Amor do Pai” e desfrutar a horrível história da Páscoa, enquanto eu ainda me encontrava na mesma sala com eles – de que se recordariam quando morresse como um “malfeitor” na cruz, a mais desprezível das mortes?

“Depois pensei que, se o “derramamento de sangue” os comovia tanto, daria a eles sangue para que se recordassem de mim! Com essas reflexões irônicas apanhei um pão, parti-o, passei-o a meus discípulos e disse que o comessem. Comparei o pão partido com o futuro de meu corpo partido e pedi que repetissem o “partir o pão e o distribuir” em lembrança do sacrifício de meu corpo para trazer a VERDADE – a Verdade sobre Deus e a Verdade sobre a Vida, a Verdade sobre o Amor.”

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Extraído do livro CARTAS DE CRISTO, p.78, disponível em:

22/03/2024

CARTAS DE CRISTO: QUANDO TUDO COMEÇOU


 É uma longa história.

Em 2013, as CARTAS DE CRISTO nos foram apresentadas pelo amigo Cláudio Fontes. Naquela época, já nos reuníamos para estudar o Novo Testamento e livros de vários pensadores.

Eu não adotei as CARTAS DE CRISTO como, regra geral, as pessoas adotam a Bíblia e outros livros sagrados, ou seja, de forma cega e mística.

Adotei as CARTAS DE CRISTO de forma racional e lógica, porque os ensinamentos de Cristo são “princípios científicos”.

Há vários anos vinha estudando o Novo Testamento. Mas não estudava o Novo Testamento de forma isolada; fazia estudos comparativos entre o que Jesus ensinou e aquilo que os pensadores diziam, dentre eles: Osho, Krishnamurti, Allan Kardec, Rudolf Steiner, Yogananda, Sai Baba, Aldous Huxley, Pietro Ubaldi, Huberto Rohden, Joel Goldsmith, Gurdjieff, Wilhelm Reich, Viktor Frankl, Eckhart Tolle, Eva Pierrakos, Paul Brunton, Sri Aurobindo, Thomas Merton, Evangelho de Tomé, Ramatis, Um curso em milagres, Annie Besant, C. W. Leadbeater, H. P. Blavatsky, Fritjof Capra, Ouspensky, Ken Wilber, Erich Fromm, Freud, Friz Perls,  Carl Rogers, Stanilav Grof e vários outros.

Por que fiz questão de citar todos esses pensadores?

Porque as CARTAS DE CRISTO resumem tudo o que eles ensinam e, principalmente, retificam as interpretações errôneas do Novo Testamento.

COMENTÁRIOS SOBRE O LIVRO CARTAS DE CRISTO

“Leia com a alma! Esta é uma obra que demanda interesse genuíno em descobrir novas formas de pensar a vida e as figuras de Cristo e de Deus. Esteja ciente que aproveitar essa obra também demandará abertura para ressignificar suas crenças e quebrar paradigmas. Independente do que se discute sobre os fatos vividos por Cristo, concentre-se na essência dos ensinamentos que são expostos aqui. Não se apegue ao canal, aos detalhes da história e o quão sobrenatural a origem do livro pode ser. Ao invés disso, foque-se na essência de cada fala, na proposta de superação do ego e percepção desta Força Maior, a Inteligência por trás de todas as formas e coisas existentes no Universo (ou nos Universos). Não é um livro para se ler uma única vez; é um material de estudo para toda a vida!”

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14/03/2024

AS REDES SOCIAIS E AS CARTAS DE CRISTO

O tsunami de publicações nas redes sociais, em vez de nos ajudar a sair dos esgotos generalizados em que nos encontramos, está atrapalhando ou, até mesmo, nos afundando ainda mais.

Proponho um “cessar fogo” nas redes sociais pelas razões seguintes:

1)    as pessoas não leem mais de duas linhas, e as publicações realmente importantes são longas, difíceis e “chatas”;

2)    quando leem, somente um reduzidíssimo número interpreta corretamente a mensagem, principalmente se se referir a religiosidade e espiritualidade;

3)    as redes sociais afastaram as pessoas da realidade do mundo sob todos os aspectos. Quanto menos redes sociais, maiores serão as possibilidades de as pessoas voltarem a se relacionar com o mundo “ao vivo e em cores”;

4)    as pessoas buscam as relações virtuais, porque relacionar de forma civilizada “ao vivo e em cores” é um desafio enorme. Um desafio, porque temos que lidar com o EGO das pessoas que, a cada dia, se torna mais inflado e mais sensível. E porque, “ao vivo e em cores”, as pessoas são um espelho que nos mostra não somente como nos comportamos, mas também, principalmente, como somos!

As redes sociais se tornaram um vício — um vício pior do que a cervejinha no botequim. E um vício muito difícil de ser eliminado, pois, na maioria das vezes, as publicações massageiam nosso ego, e é o ego — não a nossa verdadeira Essência, nossa Alma — que vem comandando nossas vidas.

Nas CARTAS DE CRISTO, lê-se:

“Enquanto contemplo seu mundo, vejo uma dimensão atualmente controlada pela FORÇA do EGO.

“Todas as coisas más em SUA DECADENTE SOCIEDADE ATUAL, em suas enormes cidades sem alma, surgem da Força do Ego. Essa é a fonte de toda atividade cruel, mentirosa e pervertida que está atualmente em operação em seu planeta. Essa força controla os meios de comunicação, a TV, as famílias e nações, produz as guerras em todo o planeta, cria um miasma turvo de energias de baixa consciência que as Entidades Espirituais Elevadas percebem e que é por demais horrível de se contemplar.”

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02/03/2024

NEM JESUS ESCAPOU!


“Primeiro aconteceu o episódio da figueira. Tinha fome e fui em direção à árvore, não esperando verdadeiramente encontrar frutas porque não era a estação de figos. Ao ver que a busca era “infrutífera”, amaldiçoei a figueira. Vinte e quatro horas depois, ela havia murchado até as raízes. Foi uma experiência chocante. Era a primeira vez que minhas palavras tinham causado dano a algo. Contudo, mostrou claramente a meus discípulos o poder do PENSAMENTO para o bem ou para o mal. Demonstrou que quanto mais espiritualmente evoluída é uma pessoa, maior é o impacto de suas palavras no meio ambiente.

“Aproveitei a oportunidade para explicar aos meus discípulos que eu tinha me comportado de maneira irrefletida, como o faz a maioria dos homens e mulheres que, tendo grandes expectativas, não consegue o que quer. Essas pessoas costumam reagir com raiva, lágrimas e até com palavras fortes que podem ou não significar um “desejar mal” ou maldizer a pessoa que tenha negado o que eles desejavam. Eles já tinham visto por eles mesmos o que a minha maldição tinha causado à figueira. Agora deveriam compreender que tendo uma forte convicção, poderia ser concedido a eles qualquer coisa que pudessem desejar ou imaginar, mas também deveriam estar constantemente conscientes de sua própria condição mental – emocional. Não deveriam guardar rancor dos outros, mas sim perdoar rapidamente – do contrário, poderiam causar muito mal àqueles com quem estivessem ressentidos... E isto seria devolvido a eles no devido tempo, como a colheita do que semearam. E mais ainda, tal como é a semeadura, assim é a colheita. Sabia que o que eu tinha causado à figueira inevitavelmente retornaria para mim de uma ou outra maneira.”

Extraído do livro CARTAS DE CRISTO, p. 76 — disponível em:


 




CONVITE

  VOCÊ ESTÁ CONVIDADO (A) a participar do próximo encontro do GRUPO DE ESTUDO DAS CARTAS DE CRISTO Data: 27.11.24, quarta-feira Horário: das...